Ola meus queridos amigos leitores do Mundo de Mari, tudo bem com vocês?
Por aqui tudo em paz, ja que estou um pouco na correria arrumando minhas coisas para viajar ao Brasil.
Sim, vou para o Brasil, mas isso é um assunto para um outro dia! Hehe
O livro de hoje como vocês viram no titulo é uma estória de fantasia, escrita por Carolina Munhoz, trata-se de um romance entre um humano e uma fada. Lançado pela editora Casa da Palavra em 2012, este livro tem agradado à maioria dos seus leitores. Minha resenha hoje será um pouco critica, ja que eu demorei meses pra terminar de lê-lo. E levei todo esse tempo, porque o desenvolver da historia não me prendeu como em um desses livros incríveis que você devora em dias senão em horas.
O enredo é até envolvente, uma fada que tem por natureza encantar humanos talentosos e se alimentar de sua energia ao tempo que lhes da grande poder de inspiração e fama. Qual em determinado momento acaba se envolvendo e se apaixonado por sua presa. Entretanto, a maneira como Carolina escreve me incomodou um pouco. Por varias vezes ela repete a palavra gostosa, para adjetivar alguma coisa, as vezes até num mesmo paragrafo, sem uma variação, como se só conhecesse este adjetivo para dizer que algo foi bom ou prazeroso. Sem contar, os clichês que permeiam a historia todo o tempo!
A fada que como sempre, é loira, de pele muito branca, corpo escultural, e por isso irresistível. Não existe nenhuma representatividade nesse livro, nem de etnias, nem de diversidade e nem na questão dos diferentes tipos de biotipos. Outra questão que me incomodou muito, foi algumas frases machistas, do tipo a solidão ser muito difícil ainda mais para uma garota, como se a solidão incomodasse mais a mulher do que o homem, ou tipo quando William faz a típica ridícula pergunta, se a fada esta gostando de conhecer um homem de verdade, o que é um homem de verdade?
Depois tem a descrição de uma garota que a narradora diz ser vulgar pela forma como a menina se veste e tals, tipo, quantas vezes temos que falar sobre isso? A roupa de uma pessoa, não define quem ela é. Depois numa outra pagina, a presunção de que só homens gostam de vinho e as mulheres de bolo! Hahaha... essa me deixou nervosa, ainda mais que era um vinho do Porto, vinho do Porto é super doce.