Oi Mariana, td bem? Quero te dizer q gostei mto do seu blog e finalmente depois de conseguir um tempinho para escrever, pude vir aqui contar a minha história.

Depois que completei 18 anos, consegui um emprego de carteira assinada numa loja de um shopping da cidade vizinha. Me senti contente por ter meu primeiro emprego de carteira assinada. La tínhamos salario fixo, mas para ganhar comissão era preciso bater meta. O que era muito difícil já que nem sempre a loja ficava cheia. Eu só consegui bater a meta poucas vezes, e para isso tinha dias que ficava quase 12 horas trabalhando direto. Ou seja, mais uma vez não consegui me inscrever em nenhum vestibular, pois não tinha tempo de estudar. Qdo eu completei um ano nessa loja, tirei férias e comecei a procurar outro trabalho, mas todas as agências de emprego só me chamavam para trabalhar como vendedora, e eu queria pelo menos ganhar melhor ou trabalhar menos. Nessa época minha irma Carla, já estava com 16 anos, e conseguiu através do curso técnico q fazia, um estagio remunerado. Então, eu decidi q qdo voltasse das férias pediria demissão e procuraria emprego fora da área de lojas.
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Foi então que minha mãe soube de um emprego como babá, em uma casa vizinha a que ela trabalhava! Nessas alturas eu já estava com 19 anos, e sentia o tempo passar como o vento. Sentia que já era hora de tentar algo diferente. Mas como? Não tinha estudos o suficiente, e não encontrava tempo e nem grana para me qualificar. O jeito era me submeter as chances daquele momento. Então aceitei o trabalho e me mudei para a casa dos meus novos patroes. Trabalhei la por 3 anos, e apesar de gostar muito deles e do trabalho, eu continuava sem poder estudar. Praticamente vivia para eles. Tinha que viajar e tudo(de uma certa forma isso era bom, conheci vários lugares do Brasil e até para o exterior cheguei ir). Mas mesmo ganhando bem, e podendo ajudar muito em casa financeiramente, não estava conseguindo progredir, me sentia cada vez mais longe do meu sonho e dos meus objetivos. Até que em meados de 2000/2001 minha mãe adoeceu, e teve que parar de trabalhar fora. Nessa época minha irmã Carla já tinha se casado, ela se casou super cedo. Com 18 anos, e saiu de casa. Ficaram minha irma Julia e Carina, que ainda eram menores de idade. Julia já trabalhava, mas ganhava pouco. E ainda estudava, assim como a Carina. Elas não podiam ficar o tempo todo em casa com a minha mãe. E eu não podia ficar ausente de minha casa tanto tempo. Daí larguei o emprego de baba, e comecei a trabalhar como diarista. Assim conseguia ganhar um salario razoável e ter tempo para ficar com minha mãe.
Aos 23 anos surgiu uma vaga fixa em um dos lugares que eu trabalhava como diarista, era uma agência de publicidade. A vaga era para recepcionista, e embora eu não tivesse todas as qualificações que estavam exigindo, motivada pelo meu namorado e minha família, eu comentei com a gerente do RH que gostaria de participar do processo seletivo. Eu já trabalhava la a um pouco mais de 6 meses, eles já me conheciam e sabiam da minha vontade de progredir. Foi aí que tive minha grande chance!
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Para resumir, dali em diante fui galgando meu espaço na empresa. E antes de me formar já trabalhava no departamento de marketing como supervisora. Depois de um ano de formada, com o crescimento da empresa fui mais uma vez promovida para coordenadora do setor. E hoje aos 30 anos, sou casada ha dois anos e continuo trabalhando na mesma empresa, buscando uma chance de ser promovida mais uma vez, pois abriu uma oportunidade na gerência do dp. de marketing. E assumindo essa vaga, com certeza poderei ficar segura e assegurar o conforto da minha mãe e da minha futura família que pretendo iniciar em breve.
Tenho muito a agradecer a essa empresa que foi a primeira a acreditar na minha capacidade desde qdo era apenas uma faxineira diarista. E muito a agradecer a minha família e ao meu marido que sempre me deram suporte e motivação pra não desistir dos meus sonhos.
É isso! Agradeço mais uma vez pelo espaço, e espero que minha historia possa inspirar vocês a jamais desistirem de seus sonhos e planos. A vida pode ser dura, mas tudo que a gente almeja e corre atras se torna realidade, basta querer e lutar!
Grande beijo!!!
Joana.