Tinha prometido uma segunda parte. E eis aqui a continuação. Para ler a primeira parte, clique aqui. Minha intenção não é culpar alguém, muito menos nós mulheres. O que desejo é que você mulher, faça uma reflexão sobre o machismo, sobre essa sociedade patriarcal, na qual o homem pode tudo, e nós mulheres, quase nada!
Uma sociedade na qual a vítima é culpada pelo abuso sofrido, onde se vestir como você deseja representa uma culpa oculta, falar o que pensa te faz revoltada, escolher com quem sair te faz imoral. Entre outras coisas, essa sociedade machista, qual muitas vezes você defende, propaga todos os dias pensamentos como estes. E eles jamais serão favoráveis para nós mulheres principalmente, mas como um todo para a própria sociedade.
Eu não estou dizendo que você deva se tornar feminista, mas claramente poderia. Ou ao menos apoiar os movimentos e não criticar destrutivamente a forma de protesto de algumas feministas. Não estou dizendo que eu sou a dona da razão, e que você nâo tenha o direito de opinar sobre o que você pensa, mesmo que seu pensamento e sua opinião muitas vezes reflita a criação machista que você certamente recebeu.
Estou dizendo, ou melhor, defendendo a minha visão sobre as coisas que vejo, ouço e leio todos os dias e quase me fazem pirar! Não entendo por que ao invés de você uma mulher que sofre todos os dias com as atitudes machistas da sociedade defender nossa liberdade e direitos, prefere ficar julgando e apontando o dedo para outras mulheres,
Outro dia, vi no Twitter uma mulher dizendo que não iria curtir o carnaval porque não era vadia. Eu respondi questionando - a se curtir o carnaval significava ser vadia, que existem muitas formas de aproveitar o carnaval, e que o comentário dela era julgador e machista. Ela disse que era a opinião dela, mas não argumentou de nenhuma forma esse ponto de vista.
Assim como vejo várias postagens super machistas e preconceituosas no FB de mulheres que não querem ser julgadas, mas se sentem no direito de julgar outras. De mulheres defendendo essa ideia absurda que a roupa curta ou decotada é motivo de abuso, e de outras criticando os protestos na internet com as fotos escritas "NÃO MEREÇO SER ESTUPRADA".
Quando eu digo que a mudança deve acontecer em nós mulheres, é algo extremamente sério. Se você não muda sua forma de pensar, agir e educar, a sociedade vai continuar a mesma. Pois nenhuma pessoa nasce racista, homofóbica ou machista, ela aprende a SER!
Uma sociedade na qual a vítima é culpada pelo abuso sofrido, onde se vestir como você deseja representa uma culpa oculta, falar o que pensa te faz revoltada, escolher com quem sair te faz imoral. Entre outras coisas, essa sociedade machista, qual muitas vezes você defende, propaga todos os dias pensamentos como estes. E eles jamais serão favoráveis para nós mulheres principalmente, mas como um todo para a própria sociedade.
Eu não estou dizendo que você deva se tornar feminista, mas claramente poderia. Ou ao menos apoiar os movimentos e não criticar destrutivamente a forma de protesto de algumas feministas. Não estou dizendo que eu sou a dona da razão, e que você nâo tenha o direito de opinar sobre o que você pensa, mesmo que seu pensamento e sua opinião muitas vezes reflita a criação machista que você certamente recebeu.
Estou dizendo, ou melhor, defendendo a minha visão sobre as coisas que vejo, ouço e leio todos os dias e quase me fazem pirar! Não entendo por que ao invés de você uma mulher que sofre todos os dias com as atitudes machistas da sociedade defender nossa liberdade e direitos, prefere ficar julgando e apontando o dedo para outras mulheres,

Assim como vejo várias postagens super machistas e preconceituosas no FB de mulheres que não querem ser julgadas, mas se sentem no direito de julgar outras. De mulheres defendendo essa ideia absurda que a roupa curta ou decotada é motivo de abuso, e de outras criticando os protestos na internet com as fotos escritas "NÃO MEREÇO SER ESTUPRADA".
Quando eu digo que a mudança deve acontecer em nós mulheres, é algo extremamente sério. Se você não muda sua forma de pensar, agir e educar, a sociedade vai continuar a mesma. Pois nenhuma pessoa nasce racista, homofóbica ou machista, ela aprende a SER!