No mundo atual parece que tudo que fazemos é automático. Parece que estamos ligados 24 horas por dia numa tomada que regula e maneja nossas ações. O tempo todo nos vemos obrigados a agir racionalmente, e a calcular cada passo que damos rumo ao nosso futuro. Não há mais espaço nem tempo para pensar, repensar ou sentir. Temos que ser ágeis, e controlados, do contrário perdemos o bonde, e somos considerados ultrapassados.
E isso tudo acaba refletindo em nossas relações, e no modo como a consideramos e vivemos. Aos poucos eu noto que cada vez mais, ser romântico, gostar de alguém e embarcar em um relacionamento sério, está se tornando clichê e repudiado. Noto, que a cada vez que uma pessoa decide embarcar no mundo do amor, é taxado imediatamente pelos amigos, chefes, professores ou seja lá quem for, como tolo(a).
Mas o que não se percebe, é que somos seres de sentimentos e pensamentos. Todos necessitamos de carinho, atenção e o frio na barriga que somente uma paixão pode nos dar. Que nossos próprios instintos nos trai, nos deixa a mercer do desejo e da busca pela conservação da espécie. E deles, nâo podemos fugir. Mesmo quando hoje, sabemos todos que não precisamos de nenhuma ligação afetiva para tal.E isso tudo acaba refletindo em nossas relações, e no modo como a consideramos e vivemos. Aos poucos eu noto que cada vez mais, ser romântico, gostar de alguém e embarcar em um relacionamento sério, está se tornando clichê e repudiado. Noto, que a cada vez que uma pessoa decide embarcar no mundo do amor, é taxado imediatamente pelos amigos, chefes, professores ou seja lá quem for, como tolo(a).
E nesse mundo tecnológico, no qual as relações iniciam e terminam com a mesma velocidade de um clique, como ainda acreditar no amor? Como não deixar que somente a razão seja a nossa guia? Como nos mantermos fieis a ideia de que para toda panela existe uma tampa? Eu vou além, como acreditar que ainda conseguiremos manter uma união matrimonial até que a morte nos separe?
A todo momento me vejo sendo questionada por tais pensamentos. A todo momento me sinto forçada a refletir sobre a minha escolha de estar em um compromisso quando poderia estar galgando uma carreira acadêmica ou profissional. Sinto a pressão se formar ao meu redor, por ter tantas escolhas a minha frente, e ainda assim ter escolhido a menos "atrativa" aos olhos dessa nova mentalidade social, qual não sabe mais separar a importância da razão e da emoção, cada qual nos afetando balanceadamnete, ora uma, ora outra.
Por enquanto, vou deixando o coração ganhar essa parada. Vou permitindo que ele possa continuar a observar e sentir. Talvez um dia, eu descubra que ser racional me pouparia vários aborrecimentos e decepções. Ou talvez, eu apenas continue vivendo um dia de cada vez, sendo o que fui programada geneticamente: ser humana!